Monday, October 31, 2005

Embora o sonho claríssimo traga todos os nuances, ainda é o vazio. Eles são três ou quatro totalmente estruturados naqueles moldes e tomam seus papéis com uma exatidão profética, nem eu teria feito melhor o trabalho.
Compreende-se o fato de que não existe mais nada neste lugar. Nada e ninguém. E a familiaridade que eles pressupõem faz a sensação sublime da companhia não parecer um engodo.

Eu a reverencio e tento me comunicar. E falo e personagens novos são introduzidos, baseados nalguma esperança ou receio, eles se tornam amados e odiados e desaparecem na medida em que caminho para o horizonte.

Quanto tempo faz?

Eu os movimento, eles têm minhas memórias e são um trecho que busca uma vida própria. Se estivesse no mundo real seria o equivalente a um bêbado falando sozinho na rua, mas aqui, aqui é tudo o que restou. Memórias animadas que querem vida. Eu discuti com uma delas, discuti com meu próprio ódio.

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