Wednesday, November 11, 2009

eu não tenho medo do escuro, eu tenho medo do silêncio.

Monday, November 02, 2009

As palavras que não existem pertencem há alguns anos.

Por felicidade ou tristeza, a imponência se lastrou em esforço repetitivo, tentando conter a criação desvairada sem seu suporte.

Eu vivo o pecado lírico, a fé desolada e o timbre do silêncio, e sem palavras eu impunho a limitação de ter-me transformado em algo imperfeito. Meu grito pertence ao limbo dos escritores fantasma.

A concepção da história e o pensamento seletivo não se encaixam no mote probatório: o belo e o feio se desfazem num diálogo semi-consciente de interlocutores desconexos. Como a natureza humana suplanta a conotação reservada do desprezo e se projeta na tentativa de permanecer ligada ao coletivo, quando falha, cria suas personalidades variantes e se desloca. Então eu viajo entre 2 planos, o vulgo e o provável.

Eu percebi a intensidade do vazio e segui um conselho. E então as palavras deixaram de existir e sobrou apenas o homem sem a humanidade que me era peculiar.

Reservo este segundo pra repensar a escolha, mas não pra mudá-la. O plano segue da forma original.

Eu quero a palavra de volta e a perseguirei.